domingo, 25 de janeiro de 2015

Será possível gravar nossos sonhos? Cientistas estão quase lá!

Será possível gravar nossos sonhos? 

Cientistas estão quase lá

Gravar aquilo que você sonha, acordar e poder assistir sua criação durante o sono parece roteiro de ficção científica. Mas a gente vive mesmo em um tempo em que muita coisa real parece roteiro de ficção científica, e essa é uma delas: cientistas já estão conseguindo reproduzir imagens que nosso cérebro visualiza,e gravar nossos sonhos é questão de tempo.
  

O vídeo aqui embaixo explica como: cientistas mostraram centenas de imagens enquanto mapeavam as ondas cerebrais de quem as visualizava, e gravaram a reação exata do cérebro àqueles estímulos. Com uma database de fotos e vídeos gigantesca e os estímulos cerebrais correspondentes a cada elemento, eles foram capazes de reproduzir com certa precisão exatamente o que as ‘cobaias’ do experimento sonharam. Os resultados são mesmo assustadores,como a reprodução que você pode ver no topo desse post.

Talvez estejamos mais perto de ter computadores ‘lendo’ nossos pensamentos do que imaginamos.Talvez um dia seja possível assistir nossa temporada de sonhos de 2024 em DVD.
CIÊNCIA: É POSSÍVEL 
GRAVAR SONHOS EM VIDEO??
                               
Esse tipo de invenção só poderia ter vindo do Japão.  Cientistas conseguem criar um programa que acompanha a atividade do cérebro, e é possível saber 70% dos sonhos das pessoas.
O sonho é um dos tipos de atividade cerebral menos estudados. Cientistas japoneses tentaram fazer avançar a ciência neste campo. Eles convidaram três homens para as pesquisas. Durante o sono, os voluntários foram ligados a um aparelho especial, que acompanha a atividade do cérebro.
Durante a chamada fase REM do sono, quando as pupilas se movem rapidamente debaixo das pálpebras e ocorrem os sonhos, os participantes da experiência eram acordados e deviam dizer o que viam nos sonhos. Cada um dos homens foi despertado 200 vezes.
Depois, os cientistas compararam seus relatos com a distribuição e o dinamismo da atividade das zonas do cérebro. Como resultado, foi criado um programa de computador, capaz de decifrar a série visual de sonhos, segundo dados de tomografia, com precisão de até 70%.
A descoberta dos cientistas japoneses pode ter enorme aplicação prática, considera o médico psicoterapeuta do Centro do Sono da Academia, Leonid Tretiak:
“Em primeiro lugar é o estudo do “sonho rápido”,do ponto de vista dos processos que ocorrem nele, e possibilidade de penetração posterior no mundo das emoções subjetivas em transtornos como o autismo, esquizofrenia ou depressão endógena. Existe a hipótese, por exemplo, de que durante a depressão os pacientes tenham sonhos doentios. Este tipo de sonhos é muito tenso, o chamado pesadelo, e os pacientes deprimidos acordam já sentindo cansaço e tristeza. Tudo isto pode ser revelado, visualizado. Além disso, isto abre a possibilidade de codificação da transmissão de formas de comunicação telepática, o que antes parecia praticamente fantástico.”
Não menos fantástico parece também o próximo objetivo dos cientistas japoneses. Eles pretendem decifrar os sonhos também em outras fases do sono e depois criar aparelhos para transmitir na tela as imagens subconscientes. Se conseguirem transmitir sonhos inteiros, com som, personagens, detalhes do ambiente – teremos um verdadeiro vídeo-filme, assinala o presidente da Associação russa de Especialistas em Problemas do Sono, Roman Buzunov:
“Eu penso que o primeiro que grave em vídeo ou em flash disc um sonho receberá o Prêmio Nobel. Se, naturalmente, os serviços secretos não quiserem obter tal tecnologia. Como devem entender, é muito bom pesquisar sonhos alheios. Mais do que isto – existem sonhos eróticos. E se eles forem gravados e depois reproduzidos? E se a pessoa for algum político importante e etc.? Isto poderá ser um grande problema.”
Aliás, estamos ainda longe disto. Representantes da ciência fundamental supõem que os cientistas japoneses exageraram um tanto o nível de sua descoberta. O mais provável é que eles tenham dado esse passo para atrair a atenção para sua pesquisa e obter financiamento para o seu trabalho, diz o docente do Instituto Europeu Oriental de Psicanálise, Serguei Avakumov:
“Sim, foi realizado um trabalho, pesquisaram setores do cérebro durante o sono para verificar sua atividade. E depois, em material estatístico, foi mostrado o que e acontece com mais frequência com a maioria dos participantes. A atividade deste setor do córtex foi acompanhada de sonho, digamos, com o surgimento, por exemplo, da pessoa da mãe. Mas não mais do que isto. Dizer que se pode visualizar os sonhos de alguma forma é, no mínimo, prematuro.

                           

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